Palavras-chave: 

Socialização escolar, Teoria, Prática, Binariedades, Pacificação, UPP

Resumo

O artigo aborda a política de formação profissional esboçada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, no período entre 2008 e 2017, período conhecido pela política de pacificação.  Com base nos objetivos da política, o texto explora os desdobramentos junto aos setores responsáveis pela formação policial. Explora-se as condições materiais para situar a forma como o “discurso da pacificação” era consumido nos espaços “escolarizados” de socialização da PMERJ. A etnografia revela a existência de uma tensão estrutural de fundo, fazendo com que representações acerca de noções como mudança e continuidade atravessasse o referido projeto de formação. Essa tensão encontrava expressão na setença “a teoria, na prática, é outra coisa”, que se mostrou persistente ao longo de todo o trabalho de campo realizado. A oposição entre teoria e prática se via reelaborada na oposição contínua entre mudança e continuidade; nova e velha polícia, entre outras binariedades que embalaram a Política de Pacificação.

Autores:

Lênin Pires: http://lattes.cnpq.br/6473783273255196 

Elizabete Albernaz: http://lattes.cnpq.br/0161700382041904 

2020.

 

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